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RILTON FILHO

RILTON FILHO

O PROBLEMA DA VACINA É NOSSO.

Algumas semanas atrás, o presidente Bush me pediu para avisar ao Dr. Fauci que, quando chegar a hora certa, ele fará o que puder para ajudar a encorajar seus concidadãos a se vacinarem. Primeiro, as vacinas precisam ser consideradas seguras e administradas às populações prioritárias. Depois, o presidente Bush entrará na fila para receber as vacinas e ficará feliz em fazê-lo diante das câmeras", disse Ford, chefe de gabinete do ex presidente.

“O presidente Clinton certamente tomará uma vacina assim que estiver disponível para ele, com base nas prioridades determinadas pelas autoridades de saúde pública. E ele o fará em um ambiente público se isso ajudar a incentivar todos os americanos a fazerem o mesmo", divulgou o secretário de Clinton.

“Confio em pessoas como Anthony Fauci, que conheço e com quem trabalhei. Se Anthony Fauci me disser que esta vacina é segura e pode vacinar, com certeza vou tomá-la. Eu prometo a você que, quando a vacina for dada para pessoas que correm menos riscos, eu irei tomá-la. Posso acabar exibindo na TV ou filmando, apenas para que as pessoas saibam que eu confio nessa ciência", disse Obama.

“Eu não vou tomar vacina e ponto final. Minha vida está em risco? O problema é meu”, Jair Bolsonaro

Não há necessidade de ingenuidade e tampouco de discurso acrítico para falarmos da vacina, isso porque, na ciência, vale a regra do contraditório. Nesse sentido, não quero esconder a insegurança de quem quer que seja a despeito de uma determinada vacina, mas, quero comparar a fala desses homens, cujo cargo expõe grande responsabilidade, para entendermos motivações, ética, consciência humanizada e um pouco de ciência, vejamos:

Bush: apela para o renomado médico americano Fauci, expõe a necessidade da segurança da vacina, mas finaliza com sua disposição para vacinação de forma pública.

Clinton: sem muitas ressalvas, seu chefe de gabinete expõe o desejo de Clinton na campanha de vacinação.

Obama: tal como Bush, apela ao seu médico de segurança (Fauci), ressalta a importância da segurança da vacina e finaliza com sua disposição em tomá-la de forma pública.

Bolsonaro: Decide não tomar a vacina, inclusive sugere um termo de compromisso pra quem tomar.

O que precisamos entender, como brasileiros, é que a dificuldade colocada pelo presidente não é pelo desejo de uma vacina segura (inclusive, ele se quer injetou esse debate na nação), mas, que o seu ego tornou uma nação refém dos seus caprichos, achismos, devaneios e pouca reflexão. Não, presidente Jair Bolsonaro, o problema não é seu, é nosso, pois somos uma nação!

Por: Redação O Tabuleiro
Dia 16/12/2020 12h37

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